segunda-feira, 3 de maio de 2010

5.


Só a boca procurando a boca
Após o matinal abraço de todos os frutos
E dos corpos nus
As pernas em ângulo despido


E sobre o peito
As unhas em redemoinho
Enunciando os primeiros rios
Abrindo comportas
Dando à água e ao amor
O mesmo rumo e ruído

Sem comentários:

Enviar um comentário