segunda-feira, 3 de maio de 2010

4. 


Nunca deixes apagar-se em chuva
Diluir-se
Misturar-se no húmus do desejo
O que no mais fundo te pode
Ser canto e água límpida


Porque em cada hipótese de pássaro
Há uma réstia de lume
Em sarça ardente a subir-te pelos dedos
Rumo ao líquido sopro do coração

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